sexta-feira, 27 de setembro de 2019

RESENHA

                                    Inclusão de Crianças Autistas na Rede de Ensino


O Espectro Autista é caracterizado por prejuízos desde os primeiros anos de vida nas áreas de interação social, comunicação e comportamento. Os aspectos relacionados à etiologia, às possibilidades terapêuticas e à inserção em escolas regulares não são conclusivos, dado que evidencia a importância de estudos na área. Compreender como as crianças com espectro autista interagem com as pessoas e objetos em ambientes escolares e como são realizadas as mediações pelas professoras nesses momentos são aspectos de grande relevância para a elaboração de estratégias de intervenção que favoreçam a interação social e o processo de inclusão escolar. Nos dias atuais, vive-se uma época em que todos os ambientes devem trabalhar com a inclusão, principalmente no ambiente escolar, pois é no mesmo, que o indivíduo é preparado para viver em sociedade. A inclusão é muito mais que o inserir, é mais do que o simples fato de matricular na escola. A inclusão para realmente fazer jus à palavra dita, precisa acompanhar uma preparação tanto do próprio professor quanto da escola, que é de grande importância para o desenvolvimento da criança, pois não é o indivíduo autista como aqui é estudado que deve adaptar-se ao ambiente, mas sim o ambiente que deve ser adaptado e receber a educação inclusiva, pois já, há leis que determinam esta afirmação.
A inclusão nas escolas de ensino regular pode ser útil tanto para os alunos com necessidades educacionais especiais quanto, para os ditos “normais”, desde os alunos até o corpo docente e administrativo da escola, pois a mesma traz consigo o resgate dos valores e o respeito pela diferença. Como Carvalho (1999) afirma que, a inclusão traz benefício a todos, pois podem desenvolver solidariedade, respeito às diferenças e cooperação uns para com os outros. Logo, a inclusão dos autistas nas escolas públicas é necessária, pois despertar nos educandos atitudes de solidariedade, pois tal “acordar” começa na escola, onde o indivíduo é orientado a trabalhar suas atitudes diante da sociedade. A inclusão vai além da estrutura e da boa vontade dos profissionais da educação, “incluir é aceitar, é sentir a educação além do contexto físico do espaço sala ou escola, é, sobretudo, uma forma de estar e de ser dos pais, dos docentes e não docentes, das escolas, da sociedade e do mundo em geral. Isto é inclusão” (CAVACO, 2014, p. 36). O diagnóstico do espectro autista já é difícil para a família. Ao longo da vida, mesmo sendo o agente principal para auxiliar na superação dos desafios, esta família se vê impossibilitada de incluir a criança na educação básica pelo receio de bulling e preconceito, por isso termina por não levá-lo à escola. Diante disso, é necessário a família conhecer a importância da instituição escolar para o desenvolvimento do infante em componentes educativos e sociais.  Por se tratar de um tema novo a inserção do autista enfrenta muitos desafios na nossa sociedade. A escola como agente socializador desenvolve um papel fundamental no processo de socialização, por isso, deve estar apta à acolher e desenvolver a criança educacionalmente.

RESUMO


Concepções de pais e professores sobre a Inclusão de Crianças Autistas


Este estudo objetivou analisar as concepções de pais e professores acerca da criança autista e do seu processo de inclusão escolar. Participaram seis professores de escolas regulares da cidade de João Pessoa-PB e oito pais de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista. Foram realizadas entrevistas, que foram gravadas e transcritas integralmente e os dados submetidos à Análise de Conteúdo. Os resultados indicaram que os pais demonstraram expectativas voltadas para a socialização e para aprendizagens acadêmicas, enquanto os professores mencionaram em suas estratégias a adoção de práticas mais voltadas à socialização. Destacou-se também que pais, à medida que acompanham o desenvolvimento de seus filhos, e professores, a partir do contato com crianças autistas, relataram ter expectativas mais positivas em relação a estas crianças. Conhecer as concepções de pais e professores é fundamental para promover a inclusão escolar de crianças autistas, que ocorre através da participação efetiva das duas partes.



LEMOS, Emellyne Lima de Medeiros Dias et al . Concepções de pais e professores sobre a inclusão de crianças autistas. Fractal, Rev. Psicol,  Rio de Janeiro ,  v. 28, n. 3, p. 351-361,  setembro de 2016.  Disponivel em: : <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922016000300351&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:  19  Out.  2019. 


RESUMO


Narrativas sobre a inclusão de uma criança autista: Desafios à Prática Docente


O autismo é tema amplamente explorado na literatura. Apesar disso, a inclusão escolar da criança autista ainda se constitui um desafio. Partindo deste pressuposto, o objetivo da pesquisa foi identificar quais os desafios da prática docente no acompanhamento de uma criança autista e em que condições a sua inclusão ocorreu. A pesquisa qualitativa, de natureza descritiva e exploratória foi realizada nos meses de agosto a outubro de 2014 em uma instituição privada de Brasília. Em síntese, o estudo leva, por meio de entrevistas semiestruturadas e observação in loco, a concluir que a proposta de inclusão da escola, na qual parecem apostar os pais, é fragilizada pela falta de preparo dos profissionais, fato oriundo da precariedade da formação inicial e continuada destes.

SILVA DA LUZ, Mariana Helena; GOMES, Candido Alberto; LIRA, Adriana. Narrativas sobre a inclusão de uma criança autista: desafios à prática docente. Educación,  Lima ,  v. 26, n. 50, p. 123-142,  março de  2017 .   Disponivel em:<http://www.scielo.org.pe/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1019-94032017000100007&lng=es&nrm=iso>. Acesso em: 19 de out.



RESUMO



As Contribuições do Uso da Comunicação Alternativa no Processo de Inclusão Escolar de um Aluno com Transtorno do Espectro do Autismo

O presente estudo é a continuidade de uma pesquisa maior, cujo objetivo foi implementar um programa de capacitação oferecido a professores da rede municipal do RJ, atuando no Atendimento Educacional Especializado (AEE) para introduzir o uso do sistema PECS-Adaptado junto aos alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Ao término da pesquisa, surgiram questionamentos, dando origem a esta investigação, que foi dividida em dois estudos: primeiro foi o follow-up da pesquisa maior e teve como objetivo verificar a eficácia e continuidade do uso do PECS-Adaptado pela professora do AEE com seu aluno com TEA. Foi realizado em uma sala de recursos no município do RJ e participaram da pesquisa a professora e o aluno com TEA. Ocorreram sete sessões, que foram analisadas a partir de um protocolo de registro dos níveis de apoio oferecido nas fases do PECS-Adaptado. Os resultados sinalizaram continuidade no uso do sistema pela professora. O Estudo II objetivou analisar as interações comunicativas do mesmo aluno do estudo I com uma professora e uma estagiária em ambiente de sala de aula regular. Foram realizadas 10 sessões de observação e intervenção quanto aos atos comunicativos e estes foram categorizados e dispostos em quadros para melhor visualização. Os resultados mostraram maior interação comunicativa do aluno com a estagiária na fase de intervenção, além de generalizar o uso do PECS-Adaptado na sala de aula regular. Concluiu-se que a comunicação é um dos fatores fundamentais para que a inclusão escolar de um aluno com TEA ocorra de forma mais efetiva.


TOGASHI, Cláudia Miharu; WALTER, Cátia Crivelenti de Figueiredo. As Contribuições do Uso da Comunicação Alternativa no Processo de Inclusão Escolar de um Aluno com Transtorno do Espectro do Autismo. Rev. bras. educ. espec. ,  Marília ,  v. 22, n. 3, p. 351-366,  setembro de  2016 .  Disponivel em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382016000300351&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: out  2019.

RESUMO



Atuação do psicólogo na inclusão escolar de estudantes com autismo e deficiência intelectual

O objetivo do estudo foi operacionalizar a atuação do psicólogo-pesquisador no processo de inclusão escolar de estudantes com autismo (TEA) e deficiência intelectual (DI), a partir de intervenções aplicadas pelos professores e pais; e avaliar a aprendizagem de leitura e escrita do grupo experimental (exposto às intervenções) e controle. Participaram 14 estudantes, sete pais e nove professores. O procedimento envolveu o planejamento das intervenções, a capacitação com os agentes, aplicação das intervenções e supervisão pelo psicólogo, pós-teste e follow-up. Os desempenhos do grupo controle não apresentaram muitas variações entre pré e pós-teste. O grupo experimental passou de desempenho nulo para desempenhos maiores no pós-teste (leitura: 33%, 75% e 100% de acertos para os demais; escrita: 50%, 75%, 75% e 100% de acertos para os demais). A atuação do psicólogo contribuiu com a inclusão dos estudantes com DI e TEA, a despeito das práticas segregadoras realizadas com esse público, em décadas anteriores.


BENITEZ, Priscila; DOMENICONI, Camila. Atuação do psicólogo na inclusão escolar de estudantes com autismo e deficiência intelectual. Psicol. Esc. Educ.,  Maringá ,  v. 22, n. 1, p. 163-172,  Abril de   2018 . Disponivel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572018000100163&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 19 out  2019. 


RESUMO


                          Escolarização de Alunos com Autismo

A inclusão de alunos com deficiência na escola é um grande desafio para a política educacional. No caso do diagnóstico de autismo, as dificuldades de comunicação e interação somam-se com as barreiras já existentes para o acolhimento de diferentes alunos no contexto escolar. Por isso, o estudo sobre a escolarização de alunos com autismo propus a pesquisar a escolarização de indivíduos com autismo em um município do interior do estado de São Paulo. O objetivo foi analisar o acesso e a permanência desses sujeitos na escola e de verificar quais os apoios terapêuticos e educacionais aos quais eles tiveram acesso. Trata-se de um estudo descritivo que analisou os micro dados do município de Atibaia provenientes do Censo da Educação Básica entre 2009 e 2012. Os resultados mostram que as matrículas desses alunos estão concentradas no ensino regular e na rede pública. Uma parcela desses alunos é atendida por instituições de educação especial. O estudo aponta, também, para a grande evasão escolar. De uma maneira geral, o processo de escolarização de alunos com autismo não se conclui e poucos chegam ao ensino médio.

LIMA, Stéfanie Melo; LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. Escolarização de Alunos com Autismo. Rev. bras. educ. espec.,  Marília ,  v. 22, n. 2, p. 269-284,  junho  2016 .  Disponivel em : <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382016000200269&lng=en&nrm=iso>. Acesso em :  19  Out  2019. 


  








RESUMO


Inclusão de Crianças Autistas: Uma reflexão sobre Interações Sociais no Contexto Escolar

O Transtorno do Espectro Autista por apresentar diversas dificuldades do desenvolvimento humano, necessita do trabalho comprometido de todos os profissionais envolvidos com a educação e principalmente da dedicação e empenho dos seus familiares. A escola inclusiva é um importante fator para o relacionamento social e desenvolvimento das habilidades de todos os educandos que contemplam a mesma. Logo, das necessidades educativas especiais apresentadas pelo autismo também, pois o mesmo é considerado deficiência por lei, onde tem direito de fazer uso de todos os benefícios que a inclusão oferece na rede regular de ensino. O espectro autista é caracterizado por prejuízos desde os primeiros anos de vida nas áreas de interação social, comunicação e comportamento. Os aspectos relacionados à etiologia, às possibilidades terapêuticas e à inserção em escolas regulares não são conclusivos, dado que evidencia a importância de estudos na área. Quando há mediação dos professores pelo uso de diretivos linguísticos e apoio físico a participação das crianças com espectro autista em termos interacionais se caracteriza por comportamentos mais frequentes de olhar pessoas, iniciativa dirigida à ação, resposta adequada e sorriso. Nesse sentido, compreender como as crianças com espectro autista interagem com as pessoas e objetos em ambientes escolares e como são realizadas as mediações pelas professoras nesses momentos são aspectos de grande relevância para a elaboração de estratégias de intervenção que favoreçam a interação social e o processo de inclusão escolar.



LEMOS, Emellyne Lima de Medeiros Dias; SALOMAO, Nádia Maria Ribeiro; AGRIPINO-RAMOS, Cibele Shírley. Inclusão de crianças autistas: um estudo sobre interações sociais no contexto escolar. Rev. bras. educ. espec.,  Marília ,  v. 20, n. 1, p. 117-130,  Março de   2014 . Disponivel em :<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382014000100009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 19 de out  2019.


RESUMO


Tecnologias Móveis na Inclusão Escolar e Digital de Estudantes com Transtornos de Espectro Autista

Com foco nas políticas públicas inclusivas, a relação entre estudantes com Transtorno de Espectro Autista e dispositivos móveis foi problematizada para discutir os limites e as possibilidades da configuração tecnológica 1:1 em apoiar processos de inclusão escolar e digital na rede pública brasileira de ensino. Metodologicamente, caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa de enfoque exploratório e explicativo, epistemologicamente apoiada na teoria sócio histórica e conduzida por dois grandes questionamentos: (i) Os dispositivos móveis apresentam interface acessível a sujeitos com Transtornos de Espectro Autista? (ii) Que movimentos foram desencadeados pela mediação dos dispositivos móveis para potencializar a inclusão sociodigital de sujeitos com Transtornos de Espectro Autista? A partir dos dados coletados foi possível analisar as fragilidades e as potencialidades da interação de três sujeitos de pesquisas, estudantes dos anos iniciais da Educação Básica em processo de alfabetização, pela interface da tecnologia móvel. O comportamento refratário dos sujeitos de pesquisa em relação ao laptop educacional pode ser justificado pelos problemas de acessibilidade tecnológica associada ao dispositivo móvel, muitos deles potencializados pelas especificidades do Transtorno de Espectro Autista: interface pouco amigável, de difícil compreensão pelo grau de abstração e pela complexidade do sistema operacional, com suas múltiplas escolhas e configurações. Na interação com o tablet foi possível constatar um manuseio amigável e intuitivo, pois a manipulação com o objeto ocorre de forma direta e natural, com o toque do dedo. A arquitetura dessa tecnologia permite seu uso em diferentes lugares e posições, uma resposta positiva à hiperatividade e para qualificar estratégias de mediação pedagógica.

SANTAROSA, Lucila Maria Costi; CONFORTO, Débora. TECNOLOGIAS MÓVEIS NA INCLUSÃO ESCOLAR E DIGITAL DE ESTUDANTES COM TRANSTORNOS DE ESPECTRO AUTISTA. Rev. bras. educ. espec.,  Marília ,  v. 21, n. 4, p. 349-366,  dezembro de   2015 . Disponivel em :<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382015000400349&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 19 de out.

RESUMO


                                  Fundamentação Legal do Direito a Educação para o Autista

O direito a matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas regulares no Brasil é garantido por lei desde a Constituição de 1988. Os dados do Censo Escolar do Ministério da Educação indicam aumento no número de matrícula desses alunos no país ao longo dos anos, especialmente em escolas da rede municipal de ensino. Entre os alunos enquadrados na definição de "necessidades especiais" encontram-se aqueles com autismo, caracterizados por apresentarem alterações na interação social, na comunicação e pela presença de padrões estereotipados de comportamento.  A educação inclusiva trata-se de uma educação em que a escola adapta-se ao indivíduo que se busca incluir e não o contrário. Isso deve ficar bem claro para a sociedade em que a escola esteja inserida.Sobre a importância da necessidade em que diz respeito se o indivíduo autista deve ter acompanhante ou não no ambiente escolar, a Lei Berenice Piana 12.764/12 – Institui a Política Nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno com Transtorno do Espectro Autismo, sancionada pela presidente da república Dilma Rousseff em 2012, com a colaboração de José Henrique Paim Fernandes e Miriam Belchior, publicada no site do planalto, altera o § 3º do Art.98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, em seu parágrafo único sobre o sobre o acesso ao ensino regular. (BRASIL, 2012).  A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva possui diversos objetivos tais como: o acesso, a participação e aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, todos na escola regular, promovendo respostas às necessidades educacionais especiais. Dando garantia na transversalidade da educação especial, atendimento educacional especializado, continuidade da escolarização nos níveis mais avançados do ensino, formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar, participação da família e da comunidade, acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas (BRASIL, 2007).



GOMES, Camila Graciella Santos; MENDES, Enicéia Gonçalves. Escolarização inclusiva de alunos com autismo na rede municipal de ensino de Belo Horizonte. Rev. bras. educ. espec.,  Marília ,  v. 16, n. 3, p. 375-396,  dezembro de   2010 .  Disponivel em : <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382010000300005&lng=en&nrm=iso>. acesso em: 19 de out  2019.


sexta-feira, 13 de setembro de 2019

O AUTISMO NA ESCOLA

TEMÁTICA: Autismo

PROBLEMÁTICA: As dificuldades da inserção do autista na educação básica.

OBJETIVOS: Analisar o processo da inclusão atual do autista na educação básica e que medidas podem ser tomadas a fim de obter melhorias na inserção.


ENTENDA O AUTISMO: CONHECIMENTO CIENTÍFICO

O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio do desenvolvimento neurológico adquirido desde a infância. O indivíduo autista em geral apresenta dificuldades quanto a sua socialização e no desenvolvimento da comunicação. 
O autismo é uma condição caracterizada pelo desenvolvimento acentuadamente anormal e prejudicado nas interações sociais, nas modalidades de comunicação e no comportamento. Tais características variam na maneira como se manifestam e no grau de severidade, estando dificilmente presente da mesma maneira em mais de uma pessoa. (APA, 2013, apud GUEDES et al. 2015  )

O AUTISMO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: SENSO COMUM

A escola, é essencial para estimular a criança  no desenvolvimento de habilidades, tanto no âmbito social como comunicativo, proporcionando a interação com outras crianças, autista ou não, assim como uma rica experiência de vida, contribuindo para o desenvolvimento de novas aprendizagens e comportamentos. 
Na perspectiva da educação inclusiva, ela garante o direito a todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando da rede regular de ensino, e alunos com deficiência e altas habilidades devem receber atendimento educacional especializado no contra-turno. 
Para eliminar as barreiras e promover a plena participação dos alunos nas escolas de ensino público e privado os educadores identificam, elaboram e organizam recursos pedagógicos que facilitem a interação e considere as necessidades específicas de cada aluno. A elaboração desses recursos deve se diferenciar das atividades realizadas na sala comum, complementando o processo de aprendizagem dos alunos.

PERSPECTIVA DO AUTISMO: CONHECIMENTO FILOSÓFICO 

Pessoas com autismo, são, antes de mais nada, pessoas como todas as outras. Possuem qualidades e fraquezas. O que as pessoas com autismo têm em comum é um transtorno do desenvolvimento, um distúrbio de comunicação, que se manifesta em cada um de maneira diferente. Alguns indivíduos apresentam inteligência na média ou acima da média da população, enquanto outras, abaixo da média.